24 de novembro de 2009

Algumas Óperas Houses pelo Mundo


The Grand Opera House é um teatro em Belfast, Irlanda do Norte, desenhada pelo arquitecto de teatros mais prolíficos do período, Frank Matcham. Foi inaugurado em 23 de dezembro 1895.


Fonte:
- http://translate.google.com.br/translate?hl=pt-BR&sl=en&u=http://en.wikipedia.org/wiki/List_of_opera_houses&ei=X9IMS5mwCMOelAfRlOibBA&sa=X&oi=translate&ct=result&resnum=1&ved=0CA4Q7gEwAA&prev=/search%3Fq%3Doperas%2Bhouses%26hl%3Dpt-BR%26rlz%3D1G1GGLQ_PT-BRBR355



A Ópera de Oslo (em norueguês, Operahuset) é a sede do norueguês National Opera e Ballet, e os teatros nacionais na Noruega. O edifício encontra-se em Bjorvika, no centro de Oslo. Seu construtor foi Statsbygg, uma estatal de proprietário do imóvel. Os arquitetos foram os da firma norueguesa Snohetta que também foram os arquitetos da Bibliotheca Alexandrina (a Biblioteca de Alexandria) no Egito

 Fonte:



Gotemburgo Opera é uma casa de ópera em Gotemburgo, Suécia.O arquiteto, Jan Izkowitz, partilha a sua visão da casa: "O edifício deve ser possuído por uma leveza que envia sua mente crescente em toda a paisagem sinuosa como as asas das gaivotas. Sua forma deve ser inspirado por sua localização, a partir da magnífica paisagem indescritível, mas com a sua luz e espaços abertos, para o porto é mais tangível construções técnicas; graciosamente as pontes suspensas sobre a água, o quadro transparente dos guindastes do porto, a força, a suavidade e a elegância dos cascos dos navios, as asas das gaivotas e da forma perfeita aerodinâmica das velas ".

 Fonte:


Buxton Opera House é na Praça, Buxton, Derbyshire, Inglaterra. Foi construído em 1903 e desenhado por Frank Matcham, um dos melhores arquitectos de teatro da Grã-Bretanha .

 Fonte:



A Ópera de Copenhague (em dinamarquês chamado geralmente Operaen) é a casa de ópera nacional da Dinamarca, e está entre as casas de ópera mais modernas do mundo. É também uma das óperas mais caras já construída com os custos de construção bem mais de 500 milhões de dólares. Ele está localizado na ilha de Holmen, no centro de Copenhague. Ele foi projetado pelo arquiteto Henning Larsen e Ramboll engenheiros e Happold Buro e Consultor Teatro Theatreplan.

 Fonte:







Inovações Arquitetônicas como a Ópera House

Já sabemos que a  Ópera House de Sydney teve como intuito ser um projeto que projetasse Sydney internacionalmente e o objetivo foi executado com sucesso. Agora vamos ver outro exemplo de um edifício feito com o mesmo objetivo.


Hotel Burj Al Arab, em Dubai.

O Burj Al Arab é um luxuoso hotel edificado em Dubai, Emirados Árabes. O Burj Al Arab é operado pelo Jumeirah Group e foi construído por Said Khalil. Ele foi projetado por Tom Wright da WS Atkins PLC. Com 321 metros (1.053 pés) é uma das mais altas estruturas exclusivamente usadas como hotel. O Burj Al Arab foi construído sobre uma ilha artificial de 280 metros fora da praia de Jumeirah, e está conectada com a ilha principal por uma ponte curvada particular. É uma estrutura ícone, desenvolvida para simbolizar a transformação urbana em Dubai, e para imitar a vela de um barco.

A construção do Burj Al Arab tem início em 1994. Ele foi construído para assemelhar-se com a vela de um dhow, um tipo de barco Árabe. Duas colunas partindo do chão até o topo originaram um "V" formando um imenso "mastro", enquanto que o espaço entre elas foi erguido os andares. O arquiteto Tom Wright disse: "O cliente queria um edifício que se tornasse um ícone ou simbólo declarado de Dubai, que seja espantosamente lindo e semelhante a Ópera de Sydney, ou como a parisiense Torre Eiffel. Ele precisava de ser um edifício que iria tornar-se sinónimo do Nome daquele país".


 

- O Burj Al Arab foi um edificio constuído com mesma singularidade e objetivo que a Ópera de Sydney. Foi desenvolvido para se transformar em um ícone de Dubai, caracterização a modernização urbana que estava sofrendo a cidade. Exitem outros traços semelhantes que podemos destacar como o formato diferente e arrojado remetendo algo, neste caso a vela de um barco, assim como a Ópera que pensada como pedaços de laranja cortado em fatias. A exigência do projeto de uma estrutura e engenharia complexa. Mais uma vez presenciamos a arquitetura tentando ser parte de seu meio. Se tornou um símbolo de beleza, expressão e monumentalidade de Dubai que se projetara para o mundo, bem como aconteceu em Sydney. -

Fontes:
- http://pt.wikipedia.org/wiki/Burj_Al_Arab

Reconciliação com Utzon

A partir de 1990, a Opera Sydney House Trust, espécie de instituição governamental que opera e mantém a Opera Sydney House, procurou recriar laços com o arquiteto Joern Utzon para que ele pudesse inteferir em mudanças futuras da Opera Sydney House. Em 1999, a Opera Sydney House Trust nomeia-o conselheiro de design e em 2004 é aberto o primeiro ambiente interno projetado completamente por Utzon e que recebeu em sua homenagem o nome de "O Quarto Utzon".


                                          "O Quarto Utzon"

Fonte: http://en.wikipedia.org/wiki/Sydney_Opera_House

19 de novembro de 2009

As influências em suas obras


Casa do arquiteto, Hellebaeck, 1952. Vista externa a partir da entrada. Fonte: Tobias Faber: Nueva Arquitectura Danesa. Barcelona, 1968. p. 34
Casa do arquiteto, Hellebaeck, 1952. Planta baixa e corte. Fonte: Kenneth Frampton: Studies in Tectonic Culture. The Poetics of Construction in Nineteenth and Twentieth Century Architecture. Massachusetts, 1993. p. 254



A virtude maior de Utzon esteve sempre na capacidade de abordar temas e escalas de projeto completamente diversos com a mesma competência.






Implantação geral do Conjunto habitacional de Fredensborg, Alemanha, 1962-63. Fonte: Philip Drew: op.cit. p. 47


Muitos projetos do início de sua carreira, a começar pela sua própria casa e principalmente seus conjuntos de residências, que caracterizam sua atuação no fim da década de cinqüenta e início dos sessenta, investigam sobre o tema da habitação. Este tema de larga tradição na arquitetura nórdica é tratado de maneira exemplar, não desprezando a referência tanto vernácula quanto erudita local, principalmente baseada em Aalto.




Midellboe House


Utzon introduz arquétipos arquitetônicos importantes para a solução dos conjuntos habitacionais trazidos de suas viagens a países e culturas distantes, como Marrocos, China e México. Agrega a isto referencias modernistas de primeira geração, de vertente miesiana, expressas em seus projetos de casas isoladas, e Wrightiana, em seus conjuntos residenciais.

Fonte:
- http://www.vitruvius.com.br/drops/drops29_02.asp















18 de novembro de 2009

A Igreja Bagsvaerd e sua temática!

Gente aqui vai mais uma obra de Jorn e também algumas considerações sobre o projeto e o pensamento do autor na idealização da obra.





• Igreja em Bagsvaerd – Copenhagen, Dinamarca, 1974-6






A Igreja de Bagsvaerd (1976) é determinada pela plasticidade da cobertura



"A metáfora se concentra na terra estar abaixo do céu. Os projetos preliminares de Utzon para a igreja evocaram essa relação básica. Um esboço mostra um grupo de pessoas na terra olhando para o horizonte, debaixo de nuvens dramáticas. O outro esboço é parecido, mas mostra formas construídas interagindo por meio de colunas, planos circulares e macios acima, e uma cruz no horizonte entre o céu e a terra. Christian Norberg-Shulz escreveu sobre estes esboços: " Em geral, os dois esboços mostram que Utzon começou com uma visão espacial, e que este espaço era entendido como um imago mundi, ou seja, uma réplica construída da básica situação existencial do homem." Ele enxerga esta situação como estar entre o céu e a terra, mas objetivando a cruz e o altar. O centro entre o céu e a terra. A combinação das formas e da luz na igreja de Bagsvaerd sugere a experiência de se estar debaixo das nuvens, sob o céu, com a cruz, que fica entre os dois, revelada em luz e que muda ao inundar as dobras do teto de concreto. A luz estabelece o lugar, sugerindo o território. "







Esboços da Igreja Bagsvaerd. O arquiteto explicita a situação existencial do céu sobre a terra

Fontes:

 -http://www.vitruvius.com.br/drops/drops25_04.asp
 -http://www.arq.ufsc.br/labcon/arq5656/livro/significado/significado2/significado2.htm

15 de novembro de 2009

O Refúgio do Arquiteto

• Can Lis e Can Feliz, residência de Jorn em Mallorca



A construção dos refúgios insulares em Mallorca abre um processo de distanciamento e balanço. Construído na borda de um escarpado, Can Lis (1968) é um recinto arcaico que olha para o mar e Can Feliz (1994), um amplo mirante no vale de Calonge. Depois de residir varias décadas em Mallorca, encontrou o reconhecimento merecido. Ao arquiteto nonagenário foram feitos tributos em diversos congressos celebrados em Aalborg, Sevilla e, recentemente, Mallorca.








Fonte:
- http://www.vitruvius.com.br/drops/drops25_04.asp

Resumindo...

John Utzon foi o vencedor do concurso para a Sydney Opera House em janeiro de 1957, o que mais tarde lhe rendeu o prêmio Pritzker de arquitetura. Utzon se inspirou nos grandes exemplos da história, desde a arquitetura Maya até os monumentos orientais. É uma obra paradigmática da busca de uma nova expressividade da arquitetura moderna. Utzon queria isolar os auditórios da pele externa do edifício por razões acústicas e simbólicas. Também desejava suspender a sala de ópera e a sala de concertos na estrutura do teto, desenvolvendo um sistema de grandes vigas de madeira, formando uma ótima forma acusticamente. A maior dificuldade no desenvolvimento do projeto foi o projeto estrutural para as coberturas curvas. Foram seis anos de estudo para que a equipe do escritório de engenharia Ove Arup & Partners chegasse a uma solução estrutural para o que era então uma forma completamente nova para a cobertura das duas salas de concerto. O desafio era calcular o peso próprio das coberturas em concha, levando em conta o revestimento cerâmico, além de estabelecer uma relação entre as conchas externas e os tetos acústicos interiores.






De acordo com os croquis de Utzon, era praticamente impossível calcular uma geometria regular para tais estruturas. Peter Rice (Ove Arup) desenvolveu um software para fazer os cálculos geométricos, mas os resultados não agradavam ao arquiteto. Foi então que Utzon apresentou um novo desenho no qual todas as superfícies das coberturas eram geradas a partir de uma esfera simples, como 1/4 de uma laranja. A forma final demorou anos para ser completada e a tensão levou Utzon a abandonar o projeto, demitindo-se da direção da obra antes de terminá-la. O projeto final de 1963 mantinha a idéia escultórica inicial de Utzon, porém a estrutura inicial de dez conchas de concreto apoiadas umas sobre as outras se converteu em um sistema de estruturas autoportantes, com nervuras que se apoiam na base da plataforma de granito.



A Sydney Opera House é composta de salas de música e gravação, teatros, biblioteca, cinema, sala de exposições, restaurantes, camarins, cenários, sala de ópera, sala de concerto para 2690 espectadores, além dos foyers com lindas vistas para a baia de Sydney. As formas das coberturas expressam os valores simbólicos de velas de um grande barco ancorado na orla. Utzon foi considerado como o maior representante da terceira geração de modernistas. O complexo foi inaugurado em 1973, tornando-se um marco geográfico australiano.



Fontes:

MONTANER, Josep Maria. La modernidad superada: arquitectura, arte y pensamiento del siglo XX. 4. ed. Barcelona: Gustavo Gili, 2002.

SZALAPAJ, Peter. Contemporary Architecture and the Digital Design Process. Amsterdam: Elsevier, 2005.

13 de novembro de 2009

As conchas e os retalhos

O desenho da coberta, apesar de idealizado, não havia cálculo algum de execução daquela "manobra" estrutural. Abaixo, o desenho original que ganhou o concurso em 1955.



A coberta branca com a base marrom envolvendo a baía traz à mente a imagem das embarcações que aportaram em Sydney trazendo sua colonização. Esse era o apelo plástico adotado pelo arquiteto.


Entretanto, algumas alterações foram feitas para estabilizar estruturalmente a coberta, feita em concreto armado.



E as velas se transformaram em conchas, ou ainda, como o próprio arquiteto comentara, pedaços de laranja.

Fontes:
- The saga of Sydney Opera House, Peter Murray


Algumas obras de Joern

Olá, gente! Bom, vamos começar a mostrar algumas obras de Utzon que, embora não tão conhecidas como o Ópera, também têm sua importância na história do arquiteto e é sempre bom sabermos mais um pouco sobre nosso assunto preferido, arquitetura.
Estaremos postando outras obras do arquiteto e falando mais aprofundamente sobre algumas já citadas.
Abraço a todos!

• Residências em Fredensburg – North Zealand, Dinamarca, 1959-62







• Casa Middelboe, em Holte, Dinamarca, 1953-55





• Conjunto residencial Elineberg, em Helsingborg, Suécia, 1954-66. Executada pelos suecos Erik & Henry Andersson.




• Assembléia Nacional do Kuwait, em Kuwait City, 1972-84


a sobriedade formal e a contundência geométrica da Assembléia Nacional do Kuwait (1972) constitui uma homenagem à arquitetura islâmica.

Fontes:




Como vai o seu inglês???

Para quem tem o inglês afiado, aqui vai uma opção para um breve, porém detalhado, resumo sobre a obra da Sydney Opera House...


9 de novembro de 2009

Ode à Opera House

Em 1995, Alan John e Dennis Watkins compuseram uma música-ópera "The Eighth Wonder", homenageando a Opera House. Essa música voltou às paradas de sucesso em 2000, durante as olimpíadas de Sydney. Em seus versos, ela diz:


"...Between earth and sky
Entre o céu e a terra
It's here you live and here you die
É aqui que você vive e aqui você morre
And the spirit of man
E o espírito do homem
Is torn between
Fica dividido entre
The earth he knows
A terra que ele conhece
And the sky he's seen..."
E o céu em que ele é visto


Fontes:

- http://en.wikipedia.org/wiki/Alan_John
- The saga of Opera House, Peter Murray

8 de novembro de 2009

Considerações sobre Arquitetura Orgânica na percepção de Frank Lloyd Wright

Esse texto contém passagens do arquiteto Frank Lloyd Wright falando a respeito da arquitetura orgânica e que como já sabemos foi de grande inspiração para Joern. Acho que tem tudo a ver com o tema. Esperamos que gostem!



" Orgânico significa intrínseco - entidade, no sentido filosófico - sempre que o todo está para a parte assim como a parte está para o todo; sempre que a natureza dos materiais, a natureza das intenções, a natureza de todo o processo torna-se claramente uma necessidade.
Desta natureza é que suge o caráter que o artista criativo pode conferir a um edifício em uma determinada situação. "
[...]
" Arquitetura ORGÂNICA (ou intrínseca) é a arquitetura livre na democracia ideal. "
[...]
" NATUREZA não significa apenas "ar-livre", nuvens, árvores, chuva, o terreno ou a vida animal, mas refere-se às suas naturezas no que diz respeito à natureza dos materiais ou à "natureza" de uma planta baixa, de um sentimento ou de uma ferramenta. Um homem ou qualquer coisa que se refira a ele, que vem de dentro. Natureza interior com N maiúsculo. PRINCÍPIO inerente. "
[...]
" No reino da arquitetura orgânica, a imaginação humana deve transformar a dura linguagem da estrutura em adequadas expressões humanas de forma, em vez de inventar fachadas inanimadas ou perturbar o esqueleto da construção. A poesia da forma é tão necessária para a grande arquitetura quanto as folhas para a árvore, as flores para a planta ou a carne para o corpo. O sentimentalismo desgastou esta necessidade humana, que agora se encontra distorcida pela sua negação; mas isto não é desculpa para que se tome a distorção da coisa pela coisa. Somente quando a mecanização da construção estiver a serviço da arquitetura criativa, e não a arquitetura criativa a serviço da mecanização, teremos uma grande arquitetura. "
[...]
" A TERCEIRA DIMENSÃO. Contrariando a crença popular, a terceira dimensão não é a espessura e sim, a profundidade. O termo "terceira dimensão" é usado na arquitetura orgânica para indicar o senso de profundidade que emana da coisa e não sobre a coisa. A terceira dimensão, a profundidade, é intrínseca ao edifício.
[...]
" ESPAÇO. A transformação contínua: fonte invisível de onde fluem todos os ritmos e para onde devem retornar. Além do tempo ou do infinito. A nova realidade à qual arquitetura orgânica serve para ser aplicada na construçã0. O alento de uma obra de arte."

Frank Lloyd Wright


Fontes:
-As formas do século XX (livro), de José Maria Montaner. Trecho do livro de Frank Lloyd Wright, The Future of Architecture, Horizon Press, Nova York, 1953.

7 de novembro de 2009

O início da saga

Joern Utzon era um jovem arquiteto promissor, e tinha muitos projetos fora do seu país. No meio ao início da primeira etapa de execução do Opera House, que seria a plataforma (de acordo com o que a equipe técnica responsável havia estabelecido), ele resolve sair de Sydney para visitar uns clientes na China , Japão e Nepal. Isso deu início a conflitos ao redor da obra, principalmente com as relações com a equipe de engenharia, pois eles precisavam do arquiteto presente.

Devido à ausência de Utzon, os engenheiros tiveram de tomar muitas decisões sozinhos, comprometendo mais tarde o desenvolvimento do projeto como todo. Um exemplo disso foi a incapacidade da plataforma suportar o peso das conchas da coberta, o que levou a algumas intervenções na etapa já concluída e mais gastos nos cofres do governo australiano.

Depois da visita à Ásia, Utzon resolveu ficar em Sydney e nos quatro anos seguintes, observou-se uma completa interação entre a arquitetura e a engenharia no desenvolvimento da execução do projeto.

Vale a pena resslatar que, desde esse período, Joern Utzon já se preocupava com a execução das conchas na coberta, que ainda não tinha sido definida.

Fonte:

- The saga of Sydbey Opera House, Peter Murray

6 de novembro de 2009

A Arquitetura Orgânica

Joern Utzon foi muito influenciado pelos arquitetos Alvar Aalto e Frank Lloyd Wright. A consequência desse fato foi a presença incontestável da arquitetura orgânica em suas obras, sendo a Opera House a maior expressão do organicismo dentre seus projetos.


Podemos interpretar assim a forma das cobertas como sendo uma estilização de conchas. Apesar da justificativa estrutural para compor as formas serem baseadas em 14 partes de uma esfera, como o próprio arquiteto ressaltou, e que ele se inspirou em pedaços de laranjas, a associação dessa figura com o mar que rodea o edifício é inevitável.

"A arquitetura orgânica, arquitetura organicista ou ainda organicismo foi uma escola da arquitetura moderna influenciada pelas idéias de Frank Lloyd Wright . Apesar de ter surgido nos EUA , desenvolveu-se ao redor de todo o mundo." (1)

" A arquitetura orgânica seria aquela que busca, essencialmente, imitar a capacidade de adaptação, crescimento e desenvolvimento das formas da natureza." (2)

Fontes:
-http://pt.wikipedia.org/wiki/Arquitetura_org%C3%A2nic (1)
-Trecho tirado do livro: As formas do século XX, de Josep Maria Montaner (2)
- http://en.wikipedia.org/wiki/J%C3%B8rn_Utzon












A construção da Opera House

A casa de ópera de Sydney está localizada em Bennelong Point, em Sydney. Esse lugar era, primeiramente, uma ilha de maré, formada por praias rochosas, e por um pequeno período guardou rebanhos bovinos destinados ao confinamento. Tempos depois, abrigou um forte, o Fort Macquarie, que originou o Fort Macquarie Tram Depot, já no século XX. Obedecendo o padrão do forte anterior, o Fort Macquarie tinha belas formas robustas lembrando um castelo.



Em 1958, o Fort Macquarie foi demolido para dar origem à grande inovação da arquitetura da época, a gigante Opera House. A construção iniciou-se no ano seguinte e deu-se em três estágios: o primeiro, compreendido entre 1959 a 1963, com a construção do pavilhão superior; o segundo, entre 1963 e 1967, com a construção das "conchas" que compõem a coberta; e entre 1967 e 1973 com o projeto dos pavimentos internos.


Fontes:

- http//:en.wikipedia.org/wiki/Fort_Macquarie_Tram_Depot


4 de novembro de 2009

O arquiteto Joern Utzon


Joern Oberg Utzon nasceu em 09 de abril de 1918 em Copenhagen, na Dinamarca. Filho de pai engenheiro naval, estudou arquitetura em 1937 na Royal Danish Academy of Fine Arts. Trabalhou com Alvar Aalto e freqüentou a escola de Frank Lloyd Wright no Arizona. Esses dois arquitetos foram figuras marcantes em sua obra.


Em 1950, abriu por conta própria seu escritório de arquitetura em Copenhagen. Em 1957, surpreso, ganhou o concurso para o projeto do Sydney Opera House, concorrendo com outros 232 arquitetos de 32 países.


Apesar do projeto pronto, por conta da complexa estrutura envolvendo as cúpulas, apenas em 1961 a estrutura foi resolvida. As catorze conchas que sobrepõem o projeto formam uma esfera completa. "São como fatias de laranja", resumiu Joern.

O complexo e inovador projeto custou-lhe duras críticas quanto os rumos orçamentários que ele atingia (cerca de 100 milhões de dólares) e acabaram por ferir os cofres australianos. Assim, em meio a conflitos e a cessão dos pagamentos do governo australiano para que Utzon finalizasse a obra, finalmente, em 1966, ele abdicou do cargo de arquiteto chefe de sua obra-prima.


Mesmo não concluindo o acompanhamento da obra, Joern Utzon foi o responsável pela projeção de Sydney no mundo da arquitetura moderna, sendo responsável por um dos mais belos projetos do século XX. Ele faleceu em 2008, aos 90 anos, com o reconhecimento de sua genialidade firmado em todo o mundo, e no coração dos australianos.


Fontes:


2 de novembro de 2009

A criação de uma casa de óperas em Sydney

Havia a necessidade de uma casa de espetáculos de grande porte em Sydney já no começo do século XX e muito se falou a esse respeito. Entre 1940 e 1955, discutiu-se muito sobre esse assunto, até que, por fim, decidiu-se por um concurso público que criaria uma obra que projetasse Sydney para o mundo, que fosse arrojada com desenhos arquitetônicos expressivos. Assim, 233 arquitetos de 32 países concorreram a ter seu nome eternizado nesse novo ícone dessa cidade.


O projeto vencedor foi do arquiteto dinamarquês Joern Utzon, que já havia ganho seis outros concursos de residências unifamiliares. Ele, então, liderou uma equipe de outros arquitetos, na construção do complexo edifício. Muito dinheiro foi gasto e sucessivos conflitos ocorriam entre o governo e o arquiteto por conta dos custos vultuosos da obra. Assim, muitas foram as intervenções feitas na obra e mudanças nas fachadas e em alguns dos mil cômodos que compõem a obra.

Um fato peculiar é que algum dos cômodos não têm acesso por questões do projeto não resolvidas.

Fontes: www.wiki.answers.com/Q/What_is_special_about_the_architecture_of_Sydney_Opera_House www.wiki.answers.com/Q/Why_was_Sydney_Opera_House_built

1 de novembro de 2009

O que é uma "opera house"?

"Opera House" ou casa de ópera é, como o próprio nome diz, uma casa destinada à encenação e apreciação de uma ópera.


Elas surgiram em Veneza, em 1637, e logo foram-se propagando por Londres, Paris, Roma e Hamburgo. Com o passar dos tempos, essas casas deixaram de ter uso exclusivo para óperas e começaram a abranger também vários outros tipos de espetáculos.


No Brasil, uma casa de ópera bastante famosa e com um moderno apelo plástico é a "Ópera de Arame", em Curitiba.



Fontes:

- Novo Dicionário Aurélio da Língua Potuguesa

- www.melbournecityopera.com.au/Glossary/glossary.htm