Apesar da grandiosidade que a ópera de Sydney teve no seu país e o seu sucesso em atingir seus objetivos, Utzon não virou um marco na arquitetura moderna. Seu prédio de entretenimento figura isolado em suas obras como o único de grande projeçao mundial, e o arquiteto não criou nenhuma escola ou desenvolveu algum estilo.
Adepto da arquitetura orgânica, essa não foi, entretanto, sua única forma de expressão. Usava de suas influências das viagens que fez ao México, Marrocos, Japão, Estados Unidos, para desenvolver seus projetos. Em seus projetos, identifica-se claramente essa fusão de influências. O ponto marcante de sua história foi a viagem ao México, onde ele buscou inspiração para a Can Feliz, seu refúgio particular, concretização da sua idéia de éden.
Com tantas peculiaridades, a Opera House de Sydney acabou por fazer lucrar odinamarquês. Iniciou um projeto inviável estruturalmente, quase abandonou o projeto e enlouqueceu os engenheiros por conta de seus interesses profissionais fora da Austrália, quase quebra os cofres públicos australianos, desligou-se definitivamente da obra a ponto da complexa interligação entre os cômodos não ser completada, mas ao final, o sucesso bateu à sua porta. Conseguiu ser reconhecido através do Prietzker, fez as pazes com Sydney e a Unesco inclui sua obra na lista dos patrimônios da humanidade. Tudo isso, um pouco antes de sua morte. Foi um grande mérito para, grosseiramente falando, um arquiteto de uma obra só.
1 de dezembro de 2009
Obras Contemporâneas
República de estudantes do Instituto de Tecnologia de Massaschussets(MIT), em Cambrigde nos Estados Unidos, projetada pelo arquiteto Alvar Aalto.
Casa de ópera projetada pelo arquiteto Alvar Aalto, na cidade de Essen, Germânia.
A igreja projetada por Frank Lloyd Wright em Wisconsin, USA, foi um de seus últimos trabalhos.
Seagram Building (1957-1958)
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